O Mester da Escrita
Gostava de saber o significado das coisas,
De chamá-las cada uma pelo seu respectivo nome.
Tratá-las por tu,
Despidas do seu véu,
de peito aberto e nu,
Confrontá-las com a sua incongruência,
Com os seus desconcertantes e múltiplos sentidos.
Que nos dirão as palavras?
Quanta ciência!
Quão apurados olhos e ouvidos,
Que te escutam e ouvem nos teus mais barrocos
E variados significados.
Tantos sábios e homens sacrificados
Pela tua inconstância!
Pela vaidade das tuas analogias,
Das tuas premissas e princípios primeiros
Com tão boas verdades mentias
E com tanta autoridade prendias
Os saudosos.
E com quanta saudade
nos deixas dos mestres,
dos ouvires do verbo,
dos operários da sílaba,
dos mensageiros do nada,
do quase todo que é a poesia!
Os dignos do mester da escrita.
Aí se soubesses!
De chamá-las cada uma pelo seu respectivo nome.
Tratá-las por tu,
Despidas do seu véu,
de peito aberto e nu,
Confrontá-las com a sua incongruência,
Com os seus desconcertantes e múltiplos sentidos.
Que nos dirão as palavras?
Quanta ciência!
Quão apurados olhos e ouvidos,
Que te escutam e ouvem nos teus mais barrocos
E variados significados.
Tantos sábios e homens sacrificados
Pela tua inconstância!
Pela vaidade das tuas analogias,
Das tuas premissas e princípios primeiros
Com tão boas verdades mentias
E com tanta autoridade prendias
Os saudosos.
E com quanta saudade
nos deixas dos mestres,
dos ouvires do verbo,
dos operários da sílaba,
dos mensageiros do nada,
do quase todo que é a poesia!
Os dignos do mester da escrita.
Aí se soubesses!
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