O Regresso
Escrevo à noite,
Porque é à noite que as coisas acordam
Da inércia do dia.
Na cegueira do açoite,
Roteiro do peregrino solitário
,Que é a procura.
Armário
Hermeticamente fechado,
Onde a verdade demora,
Esconde-se e vacila
De hora a hora,
Em rechaços e amargura.
Foi na noite
Que amei as imperfeições
De esse teu ser,
No seu silêncio,
Onde o teu respirar
Me confessou desejo
Onde o teu olhar
Prometeu o Mundo
E agora?
Agora que não estás?
Os sinos choram a tua ausência,
A tarde despede
as ruínas desta vila,
Que desfila
Em procissões de choro e tristeza,
A falta do teu perfume.
E na destreza
Assaz valente
Da nossa convicção
De que um dia voltarás,
E então
Será tudo diferente.
Porque é à noite que as coisas acordam
Da inércia do dia.
Na cegueira do açoite,
Roteiro do peregrino solitário
,Que é a procura.
Armário
Hermeticamente fechado,
Onde a verdade demora,
Esconde-se e vacila
De hora a hora,
Em rechaços e amargura.
Foi na noite
Que amei as imperfeições
De esse teu ser,
No seu silêncio,
Onde o teu respirar
Me confessou desejo
Onde o teu olhar
Prometeu o Mundo
E agora?
Agora que não estás?
Os sinos choram a tua ausência,
A tarde despede
as ruínas desta vila,
Que desfila
Em procissões de choro e tristeza,
A falta do teu perfume.
E na destreza
Assaz valente
Da nossa convicção
De que um dia voltarás,
E então
Será tudo diferente.
1 Comments:
Cara Sofia, como podes tu ter só 14 anitos. Que genialidade e maturidade!
Nem mais, tocaste no cerne da questão... deixo sempre nos meus poemas a possibilidade de um amanhecer diferente, obrigatoriamente para melhor. Se este foi o primeiro comment, por sinal com a batuta típica da genialidade, espero que muitos se sigam.
Mais uma coisa... se eu ajudei numa migalha que fosse a construir tão dotada cabecinha... Meu Deus, que orgulhoso que estou!!! Jinhos.
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