Assim somos
Assim somos…
Enfermos que estamos
desta humanidade,
Deste querer e não poder.
Destes parêntesis,
Que nos remetem ao cárcere
Da imperfeição!
Assim somos…
Que se lhe vai fazer?
Se entre o ser e o não ser
Vem Shakespeare e dá mais uma alfinetada
A esta alma já cansada.
Assim somos…
Que doutra maneira não seríamos
Os mesmos tolos que aqui se apresentam
Pecaríamos,
Quiçá com demasiada ousadia,
Contra esta carne e pele
que a alma sustenta.
Assim somos…
Que de sermos assim
Conhecem-nos o nome sobejamente,
Que mais tarda apanhar o coxo
Que aquele que mente
!Assim somos…
Com o erro como destino
Peregrinos do sonho.
Com a ignorância como ditadura
Onde governam os fantoches do medonho!
Assim somos…
E não me canso de o dizer!
Herculizados os medos,
Musculadas as palavras deste crer
Que nada mais é que vontade silenciada
Assim somos…
Portadores do sorriso
Da espada do “deixa estar”
Filhos de Narciso!
Enfermos que estamos
desta humanidade,
Deste querer e não poder.
Destes parêntesis,
Que nos remetem ao cárcere
Da imperfeição!
Assim somos…
Que se lhe vai fazer?
Se entre o ser e o não ser
Vem Shakespeare e dá mais uma alfinetada
A esta alma já cansada.
Assim somos…
Que doutra maneira não seríamos
Os mesmos tolos que aqui se apresentam
Pecaríamos,
Quiçá com demasiada ousadia,
Contra esta carne e pele
que a alma sustenta.
Assim somos…
Que de sermos assim
Conhecem-nos o nome sobejamente,
Que mais tarda apanhar o coxo
Que aquele que mente
!Assim somos…
Com o erro como destino
Peregrinos do sonho.
Com a ignorância como ditadura
Onde governam os fantoches do medonho!
Assim somos…
E não me canso de o dizer!
Herculizados os medos,
Musculadas as palavras deste crer
Que nada mais é que vontade silenciada
Assim somos…
Portadores do sorriso
Da espada do “deixa estar”
Filhos de Narciso!
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