Evangelho Segundo Eu
Uma rosa negra,
cravada na cruz,
dá à luz
um romance...
a história da História.
Não há memória,
nem oralidade,
que assegure a verdade
dos factos que na altura se conheceram.
Caro leitor,
saberás que a verdade inventa-se
Que o profano
sagrado se torna,
na História do engano
no engano da escrita.
Fica dita,
aqui relatada,
que a cruz ensangentada
e a desdita,
é pena que rios de tinta
fez rolar.
E ainda que a palavra minta
e nos queira enganar,
sobrar-nos-á os espinhos
dessa rosa negra,
para nos penitenciar.
Compreenderás que o sangue derramado
em nada liberta,
é condenação que aperta
o espírito à culpa e ao medo.
O sangue condena,
e eis que pena,
que triste pesar,
que ao Homem um corvo velho
foi-lhe os olhos picar.
Por isso andam cegos,
no nenhures da História,
na escuridão do só,
no silêncio do esquecimento.
Deus vive!
Escutai tolos,
lamentais um Deus morto,
um Deus que nunca o foi.
Adorais a carne e o sangue,
o vinho e o pão,
Os olhos fecham-se.
As orações não sabem para onde vão.
Tornais a fé mensageira sem destino,
remetente cego que sois.
O filho do carpiteiro sorri-vos,
num lacrimejar sentido.
Anda perdido,
amarrado à inverdade,
esse Homem
que não sabe a quem rezar.
cravada na cruz,
dá à luz
um romance...
a história da História.
Não há memória,
nem oralidade,
que assegure a verdade
dos factos que na altura se conheceram.
Caro leitor,
saberás que a verdade inventa-se
Que o profano
sagrado se torna,
na História do engano
no engano da escrita.
Fica dita,
aqui relatada,
que a cruz ensangentada
e a desdita,
é pena que rios de tinta
fez rolar.
E ainda que a palavra minta
e nos queira enganar,
sobrar-nos-á os espinhos
dessa rosa negra,
para nos penitenciar.
Compreenderás que o sangue derramado
em nada liberta,
é condenação que aperta
o espírito à culpa e ao medo.
O sangue condena,
e eis que pena,
que triste pesar,
que ao Homem um corvo velho
foi-lhe os olhos picar.
Por isso andam cegos,
no nenhures da História,
na escuridão do só,
no silêncio do esquecimento.
Deus vive!
Escutai tolos,
lamentais um Deus morto,
um Deus que nunca o foi.
Adorais a carne e o sangue,
o vinho e o pão,
Os olhos fecham-se.
As orações não sabem para onde vão.
Tornais a fé mensageira sem destino,
remetente cego que sois.
O filho do carpiteiro sorri-vos,
num lacrimejar sentido.
Anda perdido,
amarrado à inverdade,
esse Homem
que não sabe a quem rezar.
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