O Vento que Cala
Corre a voz,
e o vento sente?
Que a voz que mente
é o vento atroz.
Soava ao vento,
pelo qual a voz corria,
corria a voz que o sofrimento,
sofre-o quem o sofria.
Já nada soa,
num ausente matiz.
E a voz que corre à toa
já nada diz.
Mas era tão bom,
quando o vento sussurrava
as palavras que a caneta segredava!
Adeus Vento!
Guardar-te-ei até ao retorno,
num esquecido abandono.
1999
e o vento sente?
Que a voz que mente
é o vento atroz.
Soava ao vento,
pelo qual a voz corria,
corria a voz que o sofrimento,
sofre-o quem o sofria.
Já nada soa,
num ausente matiz.
E a voz que corre à toa
já nada diz.
Mas era tão bom,
quando o vento sussurrava
as palavras que a caneta segredava!
Adeus Vento!
Guardar-te-ei até ao retorno,
num esquecido abandono.
1999
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