O Tacto
Pingam, em sofrimento,pequenas gotas.
Nascem no passo do tempo,no ondular do mar,
no bater das ondas, e às horas tantas
já não sabem que rumo tomar.
São tuas as mãos que me tocam,
de carne e osso essas mãos,
mas também de poético desejo, de sãos
pecados e rapsódias líricas.
Dissipam a unidade da noite,
a nigromancia dos irmãos,
são essas mãos,
cardos,
cravos vermelhos ensaguntados,
letras soltas,
aliteracias,
pecados apalavrados,
segredos em sussurro.
São amontoados verbos,
murro,
no estômago!
São jejuar perpectuo!
São cilicioso hermetismo!
Nascem no passo do tempo,no ondular do mar,
no bater das ondas, e às horas tantas
já não sabem que rumo tomar.
São tuas as mãos que me tocam,
de carne e osso essas mãos,
mas também de poético desejo, de sãos
pecados e rapsódias líricas.
Dissipam a unidade da noite,
a nigromancia dos irmãos,
são essas mãos,
cardos,
cravos vermelhos ensaguntados,
letras soltas,
aliteracias,
pecados apalavrados,
segredos em sussurro.
São amontoados verbos,
murro,
no estômago!
São jejuar perpectuo!
São cilicioso hermetismo!
1 Comments:
Simplesmente lindo!!!
O tacto, sem dúvida é importante e perverso...
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