Moinho de Vento
No cimo da Aldeia
um moinho havia,
três lobos em alcateia,
uivavam ao vento que assim se ouvia.
Era vento de saudade,
de sangue e gemido,
de dedicada castidade
e silêncio contido.
No zenite,
na rua escura empedrada
uma dor que não remite,
em pedra fria de calçada.
Um, dois, três...
são desta vez
o número de vozes que soarão!
Três lobos, dois corvos, um vento
que rasga o silêncio da madrugada,
esperada hora, hora chegada!
um moinho havia,
três lobos em alcateia,
uivavam ao vento que assim se ouvia.
Era vento de saudade,
de sangue e gemido,
de dedicada castidade
e silêncio contido.
No zenite,
na rua escura empedrada
uma dor que não remite,
em pedra fria de calçada.
Um, dois, três...
são desta vez
o número de vozes que soarão!
Três lobos, dois corvos, um vento
que rasga o silêncio da madrugada,
esperada hora, hora chegada!
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