Auto-de-fé
Deus Morreu!
Um ardina,
feito apóstolo
bate-me à porta do coração,
Bateu,
e numa oração,
forçada pela tragédia na novidade
,"Derramaram o vinho e desprezaram o pão!
"vociferou esta calamidade.
Ao Deus morto,
um horto
de lágrimas e desconcerto
se rendeu.
Na hora do luto,
a noite caiu,
eterna e tactável,
as cores misturam-se numa ausência
negra, o furto
da esperança,
a gólgota da persistência,
a espera...
a eternidadedo suplício,
o cilício
da condenação,
da culpa e do pecado
do inquisidor e do sentenciado,
para a perpectuidade,
para os calaboiços do incorrigível,
a prometida ubiquidade da desgraça!
Um ardina,
feito apóstolo
bate-me à porta do coração,
Bateu,
e numa oração,
forçada pela tragédia na novidade
,"Derramaram o vinho e desprezaram o pão!
"vociferou esta calamidade.
Ao Deus morto,
um horto
de lágrimas e desconcerto
se rendeu.
Na hora do luto,
a noite caiu,
eterna e tactável,
as cores misturam-se numa ausência
negra, o furto
da esperança,
a gólgota da persistência,
a espera...
a eternidadedo suplício,
o cilício
da condenação,
da culpa e do pecado
do inquisidor e do sentenciado,
para a perpectuidade,
para os calaboiços do incorrigível,
a prometida ubiquidade da desgraça!
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