Ecos
Dilacerada mão na madrugada,
no bater da meia-noite.
No açoite,
no despojo do nada...
na folha rasgada,
na música que não soou.
Na frase feita, que não chorou,
a chaga aberta no coração,
horto de sofrimento e desconcerto.
Com acerto,
anuncia a voz a queda em picado,
do albatrozdos mundos e tempos de outrora.
Uma folha vazia,
no papel que cala e consente,
uma mãe chora despida,
a dor que ainda não sente.
A sagacidade de um silêncio obrigado,
que se esqueceu de calar,
que não recorda ter silenciado
a verdade de que quisera falar.
O consentimento da escrita,
a amena cavaqueira do sussurro.
As lágrimas derramam-se,
o coração grita
pungido pela violência do murro.
Germinam os dizeres,
preparam-se as gargantas,
que às páginas tantas......
confudem-se os mesteirais,
os ricos e os pobres,
ou doutos cabeçudos e outros animais!!
no bater da meia-noite.
No açoite,
no despojo do nada...
na folha rasgada,
na música que não soou.
Na frase feita, que não chorou,
a chaga aberta no coração,
horto de sofrimento e desconcerto.
Com acerto,
anuncia a voz a queda em picado,
do albatrozdos mundos e tempos de outrora.
Uma folha vazia,
no papel que cala e consente,
uma mãe chora despida,
a dor que ainda não sente.
A sagacidade de um silêncio obrigado,
que se esqueceu de calar,
que não recorda ter silenciado
a verdade de que quisera falar.
O consentimento da escrita,
a amena cavaqueira do sussurro.
As lágrimas derramam-se,
o coração grita
pungido pela violência do murro.
Germinam os dizeres,
preparam-se as gargantas,
que às páginas tantas......
confudem-se os mesteirais,
os ricos e os pobres,
ou doutos cabeçudos e outros animais!!
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