O Grito
Um grito se perdera.
Para onde foi?
Corre junto ao rio,
no prado verde da memória.
Um grito solto.
Libertado pela raiva,
que lhe rompeu a trela.
Um grito maíusculado a berro
que nas águas mergulhou,
afogado em saudade
na margem se ficou.
Já não é grito,
nem berro.
É gemido inconsolável!
um sussurro hibrído,
um suspiro escrito...
que se escuta e se esquece.
Descansa o gemido,
à beira do rio que quase o silenciou,
Moribundo descansa
ao som da corrente que quase o levou!
Desperta mudo,
que nem se lembra que já suou,
é lembrança contida,
é memória muda,
escrita solta, poesia!
É este poema que escrevo,
que um grito foi.
É escrita solta na margem de um rio,
Junto à corrente que quase o matou!
Para onde foi?
Corre junto ao rio,
no prado verde da memória.
Um grito solto.
Libertado pela raiva,
que lhe rompeu a trela.
Um grito maíusculado a berro
que nas águas mergulhou,
afogado em saudade
na margem se ficou.
Já não é grito,
nem berro.
É gemido inconsolável!
um sussurro hibrído,
um suspiro escrito...
que se escuta e se esquece.
Descansa o gemido,
à beira do rio que quase o silenciou,
Moribundo descansa
ao som da corrente que quase o levou!
Desperta mudo,
que nem se lembra que já suou,
é lembrança contida,
é memória muda,
escrita solta, poesia!
É este poema que escrevo,
que um grito foi.
É escrita solta na margem de um rio,
Junto à corrente que quase o matou!
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