Sussurro
Tu que falas
na verborreia estendida da vaidade,
na embriaguez do eu.
A cumplicidade
do eco com que te deleitas,
e às contas feitas,
uma carta que sem destinatário,
se entrega ao vento,
que sopra num silenciado retorno
uma resposta que não se ouve.
E já houve
tempos em que o mensageiro
de carta em riste,
um destino lhe dava.
Agora? Agora... Triste,
entrega-a ao silêncio.
Um silêncio branco estendido
nas palavras que se derrama
o calendóscopio do mundo,
que no seu profundo
silêncio obrigado,
gritam que se lhes oiça
o grito lançado
no desespero da sua solidão.
Silêncio!
Chiu...Silêncio!
Nada se ouve!
Houve tempos em que se ouvia
as palavras estendidas numa geografia
de adjectivos, verbos e substantivos.
Era poesia, caro leitor!
Era poesia!
Silêncio!
Nada se ouve!
Já houve tempos...
Bem...
Já os houve...
na verborreia estendida da vaidade,
na embriaguez do eu.
A cumplicidade
do eco com que te deleitas,
e às contas feitas,
uma carta que sem destinatário,
se entrega ao vento,
que sopra num silenciado retorno
uma resposta que não se ouve.
E já houve
tempos em que o mensageiro
de carta em riste,
um destino lhe dava.
Agora? Agora... Triste,
entrega-a ao silêncio.
Um silêncio branco estendido
nas palavras que se derrama
o calendóscopio do mundo,
que no seu profundo
silêncio obrigado,
gritam que se lhes oiça
o grito lançado
no desespero da sua solidão.
Silêncio!
Chiu...Silêncio!
Nada se ouve!
Houve tempos em que se ouvia
as palavras estendidas numa geografia
de adjectivos, verbos e substantivos.
Era poesia, caro leitor!
Era poesia!
Silêncio!
Nada se ouve!
Já houve tempos...
Bem...
Já os houve...
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