Rechaços
Foste-te assim num suspiro,
na manifestação carnal
de uma saudade
tão sentida.
Escrevo-te agora
em versíca mentira,
em fingida arte
de estar vivo
numa morte tão evidente.
A morte bateu-me à porta,
com a autoridade
da visita esperada
e tantas vezes adiada,
por teimosia do destino.
A palavra silenciou-se!
No orfanato das ideias,
entregue à roda dos meninos,
surge o mutismo!
Filho do anoitecer das palavras.
Ubicou-se o silêncio,
a palavra morre,
da morte mais terrível!
A escrita abandona-se
ao esquecimento.
Esqueci-me que algumas vez tenha escrito.
Não recordo ter sido...
nem tido,
nas mãos a caneta,
o cotovelo sobre a secretária,
a mão sobre a testa.
Esqueci...
A ideia que demora,
a rima que não chega,
o comboio da consciência
no apeadeiro do poeta.
Morreu, morri-te...
na manifestação carnal
de uma saudade
tão sentida.
Escrevo-te agora
em versíca mentira,
em fingida arte
de estar vivo
numa morte tão evidente.
A morte bateu-me à porta,
com a autoridade
da visita esperada
e tantas vezes adiada,
por teimosia do destino.
A palavra silenciou-se!
No orfanato das ideias,
entregue à roda dos meninos,
surge o mutismo!
Filho do anoitecer das palavras.
Ubicou-se o silêncio,
a palavra morre,
da morte mais terrível!
A escrita abandona-se
ao esquecimento.
Esqueci-me que algumas vez tenha escrito.
Não recordo ter sido...
nem tido,
nas mãos a caneta,
o cotovelo sobre a secretária,
a mão sobre a testa.
Esqueci...
A ideia que demora,
a rima que não chega,
o comboio da consciência
no apeadeiro do poeta.
Morreu, morri-te...
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