quinta-feira, agosto 05, 2004

Guerreiro

Que talvez de mim haja
um meio-dia,
onde a luz demore
e aconchegue o calor de mim.

Suponhamos que é ambrósia
e não areia o que mastigo,
em cílicio gutural,
é antes manjar faustoso.

A mão guerreira,
a ancestral arte da guerra,
espada em riste!
o manejar da escrita,
a esgrima da palavra,
o elmo da rima,
a armadura vérsica!