Seja o que for...
Se me perguntares o que é a poesia,
dir-te-ei que é furtar-te uma lágrima,
plantar um sorriso na planície árida do teu ser.
É olhar directamente a alma,
que não cabe em ti.
É arrancar-te do peito a vontade
e projectá-la num grito
ao auditório do mundo.
É tornar as hipotenusas,
fracções e exponenciais,
um número só,
sob a contagem candenciada
do pulular das coisas sentidas.
Que é isso da poesia? Perguntas-me tu,
com os olhos inundados de curiosidade.
Não sei que seja,
meu bom leitor.
Mas se ela nos tornou confidentes,
ouvintes,
em claves de sol triste,
e sustenido lacrimejante.
Se essa poesia tornou-nos amigos
então brindemos-lhe este poema.
dir-te-ei que é furtar-te uma lágrima,
plantar um sorriso na planície árida do teu ser.
É olhar directamente a alma,
que não cabe em ti.
É arrancar-te do peito a vontade
e projectá-la num grito
ao auditório do mundo.
É tornar as hipotenusas,
fracções e exponenciais,
um número só,
sob a contagem candenciada
do pulular das coisas sentidas.
Que é isso da poesia? Perguntas-me tu,
com os olhos inundados de curiosidade.
Não sei que seja,
meu bom leitor.
Mas se ela nos tornou confidentes,
ouvintes,
em claves de sol triste,
e sustenido lacrimejante.
Se essa poesia tornou-nos amigos
então brindemos-lhe este poema.
2 Comments:
Adorei. Está profundo. Só discordo de um pequeno pormenor: Fazes com que a poesia pareça triste. Ou mais triste do que realmente é...Sim, é um lado obscuro e melancólico da vida e do mundo, mas nem sempre.
Simplesmente ... LINDO
Enviar um comentário
<< Home